Para discutir a viabilidade técnico-econômica de implantação de uma Unidade de Esmagamento de Soja no Município, o prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio de Faria (PMDB) se reuniu, na manhã desta segunda-feira, 3, no Salão Multiuso da Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam), com 17 empresários do ramo de produção de farelo de soja, com o diretor-presidente da CS Agronegócios Insumos – Comercialização e Armazenamento de Grãos, Rogério José Cerqueira, com o representante do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI), Marcelo Miranda e com o presidente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), Antônio Carlos Vasconcelos Costa, além do ex-ministro dos transportes, Anderson Adauto.
“Há o planejamento de implantação de uma segunda unidade, que previamente estava estipulada para Pirapora, mas nós colocamos como sugestão estudar a condição de implantação dessa indústria aqui em nossa região, em Pará de Minas, ou outra cidade mais próxima que atenda às condições de logística, tanto para a produção de grãos quanto para a distribuição de farelo. Para nós é interessante e enxergamos isso como uma oportunidade para a melhoria de formação de custo de nossos produtos”, disse o presidente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), Antônio Carlos Vasconcelos Costa.
Para o diretor-presidente da CS Agronegócios Insumos – Comercialização e Armazenamento de Grãos, Rogério José Cerqueira, na reunião surgiu a ideia de se fazer um estudo de uma esmagadora de soja em Pará de Minas. "Será feito um estudo e nós vamos analisar. A reunião foi muito produtiva, pois falamos das dificuldades e do que pode trazer de benefícios. A CS está buscando um diferencial de mercado para os produtores daqui”, disse o diretor-presidente da CS Agronegócios Insumos – Comercialização e Armazenamento de Grãos, Rogério José Cerqueira.
Segundo o ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto, foi colocado em pauta a importância da fábrica em Pará de Minas. "É claro que será analisado, mas o estudo técnico é que vai definir. Nós chegamos aqui por uma colocação do prefeito Antônio Júlio (PMDB), que fez questão de lembrar que esta é uma região consumidora de farelo e que esses consumidores deveriam ser ouvidos antes de fechar o projeto de viabilidade técnico-econômica, que vai definir o local dessa fábrica. Tem que haver condições de receber a matéria-prima, que é a soja, estar próxima do consumidor do óleo degomado, que é um subproduto, e tem que estar próximo dos consumidores do farelo de soja, que representa cerca de 80% do produto final da soja esmagada. O que importa é que os consumidores de farelo tenham uma fábrica que esteja mais próxima e que essa proximidade permita vender a um custo mais acessível, porque o frete hoje é um componente importante de custo final da matéria prima”, observou Anderson Adalto.
Outras reuniões para discutir a implantação da unidade ainda serão realizadas, para que a melhor decisão seja tomada, gerando assim benefícios econômicos e novos empregos.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Pará de Minas